quarta-feira, 21 de julho de 2010

Acordo ortográfico II

Sei que posso correr o risco de ser considerado conservador, mas, manifesto o meu profundo desagrado para com as alterações impostas pelo acordo ortográfico. Acho que não passa de uma descaracterização e de uma mutilação linguística. Recuso-me terminantemente a aceitar semelhantes alterações! Continuarei a escrever o que considero ser português correcto ainda que passe a cometer, institucionalmente, erros ortográficos. Algumas das maiores aberrações do acordo são: “Egipto” e "óptimo" que passam a "Egito" e "ótimo", ora, etimologicamente não faz sentido, tanto Αίγυπτος, Aígyptos deriva do grego antigo, como optǐmus deriva do latim. Sempre com a consoante muda na palavra primitiva. No entanto um habitante do Egipto já volta a levar com o "p". É o euromilhões para as editoras livreiras brasileiras. Ninguém se deveria render a esta barbárie!


P.S. Atentem ao fim desta publicidade

4 comentários:

J^^h Dagort disse...

Se fosse o contrario seriam euromilhoes para os portugueses...

J^^h

Ritinha disse...

Josiane não concordo contigo. Os brasileiros escrevem como querem e os portugueses só têm que se manter na tradição.
A língua é nossa e não vamos mudar por causa de número de brasileiros ser maior!

Anónimo disse...

tb n corcordo com o acordo.. ha que preservar as diferenças e defende-las num mundo cada vez mais igual e normalizado...

Henrique Ferreira disse...

Meu Deus, o que aqui vai!

O Google é que tem razão! E assim é que deveria ser sempre!

Você escolhe!

Português de Portugal? ou Português do Brasil?