sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Poesia e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém... V

Box of Beliefs

It’s all so quiet and so cold

Even your breath isn’t warm this night…

Even the stars above this old place

Are not so shining and bright.

I can’t feel your hand close to mine

And it’s weird, ‘cause I used to feel it every time.

And tonight, that old lady in the corner

Didn’t wait for us like yesterday…

She turned off the lights sooner

And now I can’t see your face…

And the child who used to play in this garden…

Where did he go?

And the song his mum sings to him…

Why can’t I listen to it?

It’s all so quiet and so cold

I’m just so scared

That I’m not sure if I’m really here…

It’s all so quiet and so cold.

Suddenly I only can remember that sound…

The sound of my tiny box touching the ground…

Please forgive me!

I swear I didn’t know this could happen…

Please give me back your smile

And the brightness of those stars

And I promise you:

I will never let it fall down again!

I will never let the box drop again…

My little box of beliefs…

A.R.

3 comentários:

Henrique Ferreira disse...

Ângela,

Andamos Apaixonada?... por algum Inglês? lol

Este poema quase que parece uma letra dos "The Cure" (o que é muito bom! Não fosse ela a minha banda favorita, de sempre!)

Quase de certeza que ele te ama, vais ver!...mas se ele não te perdoar, então é porque não te merece (Não te ama! Sorry!)lol

Ângela disse...

Obrigada! É curioso porque parte deste poema chegou a ser a letra de uma música(que não foi terminada!)... lol

Mas mais uma vez a interpretação do Henrique vai ter ao tema de l'amour e, mais uma vez não foi esse sentido que eu coloquei neste poema. Talvez o Henrique seja saudavelmente um apaixonado todos os dias e daí as suas interpretações! ;D

No entanto a ideia que coloquei no poema é a de que a nossa âncora, aquilo que nos agarra à vida, aquilo que lhe dá sentido e que nos faz encontrar o nosso lugar na vida é a nossa "caixa de crenças" (box of beliefs). "Aquele" a quem o sujeito poético se dirige neste poema é uma espécie de personificação da vida e, o local onde o suj. poético se encontra e as coisas que acontecem à sua volta e que lhe parecem diferentes são como que a realidade dos seus dias, que outrora lhe davam segurança e o faziam sentir-se bem... Mas assim que este deixou partir a "caixinha" onde guardava tudo aquilo em que acreditava, tudo pareceu deixar de fazer sentido... E por isso pede perdão à vida e promete nunca mais voltar a fazer o mesmo...
No fundo a ideia é a de que as nossas crenças (Num Deus, numa religião, no amor, no outro, na bondade de alguns, na vida, no mundo, na felicidade, no mágico sentimento de alegria quando se ajuda o outro ...) são aquele bem precioso que nos seguram na vida. E, se alguma dia, por algum motivo, essa pequena caixinha estiver prestes a quebrar-se, devemos agarrá-la com toda a força e nunca a deixar cair, para que não percamos o mapa que lá se encontra da nossa vida! ;D

Henrique Ferreira disse...

Ângela,

A interpretação da paixão ou amor, é sem dúvida a personificação de tudo aquilo que nos acontece na vida! (pelo menos eu penso assim!)

Como diz e bem, o importante na vida é termos a coragem de emendar (sempre) aquilo que de errado fizemos!

Gostei muito da explicação, no entanto, ainda estou convencido de que estás apaixonada! LOL