Dia 6 de Agosto, assinala-se o 63º aniversário do rebentamento da primeira bomba nuclear em Hiroxima e, 3 dias mais tarde, em Nagasaki, onde milhares de pessoas perderam a vida e onde outros tantos milhares ficaram com sequelas dramáticas para o resto das suas vidas, sequelas que perduraram nas gerações seguintes.
Com o passar dos anos, a Humanidade tem tido tendência a esquecer ou a atenuar o drama que há 63 anos deixou o mundo horrorizado perante o macabro e hediondo espectáculo de morte e destruição em massa provocado pela nova arma.
No entanto, 6 décadas depois, os riscos inerentes ao nuclear não diminuíram no planeta e a corrida ao armamento não parou.
Apesar do debate público actual direccionar todas as atenções da opinião pública só para alguns países, como por exemplo o Irão, a corrida ao armamento continua no planeta e os perigos de uma guerra nuclear persistem. Países como a França, EUA, Israel, Índia, Rússia, entre outros, prosseguem os seus programas nucleares à margem de qualquer debate e controle democrático.
Apesar do debate público actual direccionar todas as atenções da opinião pública só para alguns países, como por exemplo o Irão, a corrida ao armamento continua no planeta e os perigos de uma guerra nuclear persistem. Países como a França, EUA, Israel, Índia, Rússia, entre outros, prosseguem os seus programas nucleares à margem de qualquer debate e controle democrático.
Por outro lado, os riscos inerentes ao nuclear, 63 anos após Hiroxima e Nagasaki, não se restringem ao armamento. Decorrem também da opção energética nuclear, com a proliferação de reactores ditos “pacíficos”, de resíduos nucleares, do transporte de material radioactivo, etc. … por todo o mundo.
E se Hiroxima e Nagasaki fizeram muitos mortos e tiveram um impacto ambiental dramático, Three Miles Island em 1979 e Chernobil em 1986, não foram dramas menores e vieram demonstrar que o nuclear não constitui apenas uma ameaça quando é usado para fins militares, mas representa sempre um potencial perigo de destruição de todo o tipo de formas de vida, cujas consequências que perduram por milhares ou milhões de anos são, ainda hoje, difíceis de avaliar na sua totalidade...
Fonte: Pravda
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