À medida que os dias passam por nós, vamos perdendo. Não... não são anos de vida que vamos perdendo. Esses, vamos ganhando em cada nova palavra sentida, em cada nova emoção gravada na memória do que somos, em cada pedaço de sabedoria adquirida, em cada vivência partilhada...
Ainda assim, à medida que envelhecemos vamos perdendo... perdendo espaço no coração dos outros... perdendo o sorriso dos outros... perdendo o brilho nos olhos de quem nos vê... perdendo a paciência daqueles que jamais deveriam querer afastar-se de nós... Vamos perdendo a intensidade do amor que nos deram em criança, a atenção que nos deram enquanto adolescentes, a amizade que nos asseguraram enquanto jovens...
Inevitavelmente, vamos perdendo.... Porque olhando à nossa volta é isto que acontece... Obviamente com algumas excepções, na generalidade o ser humano vai crescendo numa relação de proporcionalidade inversa com os seus sentimentos para com os outros...
É dos cenários mais feios que podemos observar: o ancião doente não ter os cuidados, o amor, o carinho, a paciência e o respeito que a sua bela idade, com tudo o que lhe é inerente, merece...
Conseguiremos nós travar esta tendência?
Quantas vezes dirás o teu nome ao teu pai quando ele já não se recordar de ti? Por quanto tempo estarás disposto a passar as noites ao seu lado quando ele estiver doente, para o cuidares com a mesma preocupação com que te olhou tantas noites em que adoeceste? Quantas vezes darás, na sua boca, o almoço à tua mãe com a mesma felicidade e carinho com que te meteu a papa em criança?
Aquele laço que une pais e filhos devia não só assegurar o conforto da criança, mas afagar também o velho pai da criança de outrora...
Vejam o vídeo. Vale a pena. É impossível ficar indiferente!
Ainda assim, à medida que envelhecemos vamos perdendo... perdendo espaço no coração dos outros... perdendo o sorriso dos outros... perdendo o brilho nos olhos de quem nos vê... perdendo a paciência daqueles que jamais deveriam querer afastar-se de nós... Vamos perdendo a intensidade do amor que nos deram em criança, a atenção que nos deram enquanto adolescentes, a amizade que nos asseguraram enquanto jovens...
Inevitavelmente, vamos perdendo.... Porque olhando à nossa volta é isto que acontece... Obviamente com algumas excepções, na generalidade o ser humano vai crescendo numa relação de proporcionalidade inversa com os seus sentimentos para com os outros...
É dos cenários mais feios que podemos observar: o ancião doente não ter os cuidados, o amor, o carinho, a paciência e o respeito que a sua bela idade, com tudo o que lhe é inerente, merece...
Conseguiremos nós travar esta tendência?
Quantas vezes dirás o teu nome ao teu pai quando ele já não se recordar de ti? Por quanto tempo estarás disposto a passar as noites ao seu lado quando ele estiver doente, para o cuidares com a mesma preocupação com que te olhou tantas noites em que adoeceste? Quantas vezes darás, na sua boca, o almoço à tua mãe com a mesma felicidade e carinho com que te meteu a papa em criança?
Aquele laço que une pais e filhos devia não só assegurar o conforto da criança, mas afagar também o velho pai da criança de outrora...
Vejam o vídeo. Vale a pena. É impossível ficar indiferente!
4 comentários:
Muito bem Ângela, fico muito contente pela tua sensibilidade face a estas questões pena é que não haja muita mais gente a pensar como tu.
Um beijo
Ângela,
Tive o enorme prazer (como sempre) de ler o teu texto, mas , neste caso em particular, o video supera (e comove com direito a lágrimas) todas e quaisqur palavras!
Adorei!
Sem sombra de dúvida! Não posso estar mais de acordo. Este vídeo supera todas e quaisquer palavras! Toda a gente deveria vê-lo. É impossível não nos emocionarmos com ele!
Delicioso...
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