quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Salazar também lutou pela democracia e liberdade, na faculdade

Enquanto professor na Universidade de Coimbra, Salazar foi processado e suspenso por fazer política em prol da monarquia nas salas de aula. Defendeu-se elogiando a 'liberdade de expressão' e a democracia como "conquista legítima".

Salazar achava a democracia "insuperável", noticia hoje o Diário de Notícias, mas quando era professor em Coimbra.
Segundo o jornal, ainda Salazar estava longe da política e já andava metido em politiquices, sendo um de quatro professores suspensos em 1919 por colaboração no movimento monárquico.
O jovem professor defendeu-se com a liberdade de expressão e o elogio da democracia. "Que liberdade de opinião - não é anarquia - reina nas aulas, santo deus!", refere num documento a que o DN teve acesso.
"Impressionava-me muito a forma anti-católica, da realização democrática do mundo latino, contra aquela liberdade tão larga, tão magnânima, tão elevada da Inglaterra, da Bélgica, dos Estados Unidos da América", escreve ainda Salazar no mesmo texto, destacando a "democracia como um facto histórico, uma corrente insuperável, uma conquista legítima".
Fonte: Sol

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