segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Poesia e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém... VIII


Tumulto


Há uma espécie de calma
Neste esperar, assim...
São vestígios de uma alma,
De uma paz algures em mim...

Ouço um sussurrar crescente
De palavras contraditórias,
Um pedaço de uma história
Que se quer e não se sente.

Um barulho, um ruído
De dúvidas sem fim...
Não sei onde acabo ou começo
Não caibo dentro de mim.

Um corpo que corre parado
Empurrado pelo tempo.
Um corpo que grita calado
A fúria que nasce dentro.

Numa ousadia pura
Bebo desta loucura
E caio neste tumulto.
Serei, assim, só mais um vulto.

A.R.

3 comentários:

john doe disse...

clap clap clap!

Carla Dias disse...

olá Angela.
Como sempre muito bom.

Ângela disse...

Muito obrigada! :D :D