domingo, 7 de novembro de 2010

Uma nova banda de música alternativa portuguesa...

Antes de mais, quero informar que este post já estava a ser preparado por mim muito antes daquilo que aconteceu hoje! Nada teria, à priori, a ver com o derrota do SL Benfica (LOL!).

Poderia iniciar este post citando qualquer benfiquista antes do jogo: - 5? isso é "um redondo vocábulo", mas não o vou fazer!

Começo antes com: Face ao que aconteceu hoje, ouvir uma nova banda alternativa portuguesa, os "Venham mais cinco", a cantar temas do inesquecivel Zeca Afonso faz-me pensar...

... tanto quanto me fez pensar as palavras de André Vilas Boas, no final do jogo: " vencer por 5-0 sabe muito melhor"! LOL

Assim, por ser verdade e para que recuperem o mais rápido possivel, deixo aqui a todos os benfiquista, esta fabulosa "canção" deles...

A versatilidade da música...

Eu até nem sou do F. C. Porto... talvez padeça apenas de uma simpatia hereditária... No entanto não resisti a uma das piadas que já circula pelo mundo do facebook... Portanto,

VENHAM MAIS CINCO! ;D

Porto vs Benfica

Quem torce por quem? Acusem-se :p

Sugestão Semana

sábado, 6 de novembro de 2010

Sugestão de fim de semana...

Portugal recebe-os a 10 de Novembro na Praça de Touros do Campo Pequeno em Lisboa e, no dia seguinte, no Coliseu do Porto!

"Ezra Koenig, Rostam Batmanglij, Chris Tomson e Chris Baio, são os quatro rapazes que, depois de termirem os cursos na Columbia University, editaram um disco que se revelou uma verdadeira lufada de ar fresco no panorama musical. Vampire Weekend, apresentava uma banda sem medo de misturar rock e punk com ritmos africanos, criando uma sonoridade própria."

"Em 2010 editaram o segundo longa-duração, Contra, onde continuaram a inovar, não se limitando a repetir o que de bom tinham feito no primeiro disco. Além dos ritmos africanos, os Vampire Weekend alargaram os horizontes até outros lugares, como o Caribe, e criaram um álbum que certamente vai figurar em muitas listas dos melhores do ano." Tirado daqui

Homens


9 em cada 10 homens preferem mulheres com peitos grandes. O décimo prefere os outros 9 homens!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Um nome que ficará "gravado" para sempre...

O novo livro "Mulheres que Amaram Demais", que acaba de chegar às livrarias, apresenta as histórias de nove mulheres extraordinárias que marcaram - e amaram - o mundo no século XX. Entre elas, a autora Helena Sacadura Cabral escolhe, como figura primordial do século XX na area do cinema, Marlene Dietrich.
Para além de todas as outras extraordinárias figuras femininas do século passado que a autora escolhe homenagear, eu, gostaria de completar esta, destacando Peter Murphy (e a sua obra prima, o álbum Deep), naquele que considero ter sido o maior hino de "amor" feito e prestado por um músico a esta enigmática figura que foi Marlene Dietrich, a uma musa inspiradora!

Desculpem-me a falta de modéstia, mas já tive o prazer de ver este SR. duas vezes -uma com os Bauhaus e outra a solo-; e esta é e será sempre, de toda a sua magnifica e infindável lista de êxitos, a minha música favorita!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

"Dia de todos os Santos"

O dia 1 de Novembro pode ser abordado de várias formas mediante o "olho" que o observa.
Eu em particular admiro sobretudo "excessos" de muitas pessoas.
Os excessos cometidos pela vaidade das roupas que vestem. Isto porque até há quem compre brincos um mês de antecedência para condizer bem com a roupa que vai usar.Mas também e sobretudo pelas flores que vão adornar os jazigos.
As pessoas já mais idosas entram numa competição louca em que tudo vale para a vizinha do lado não ter uma qualidade de flores mais bonita, mas ainda há aquelas que podem esticar o cheque e pagar valordios por um simples ramo de flores, ou uma flor apenas. Neste caso falo também das floristas que devem ter dado graças aos céus por terem tirado a barriga de misérias e a crise ainda não se ter sentido nos bolsos de muitos.
No fundo penso que o excesso dos excessos é exagerarem em tudo e se esquecerem do propósito que as deveria levar a um local sagrado como o cemitério.
Este dia tal como tantos outros assinalados sobretudo pela igreja católica, apesar dos tempos que correm, são ainda poucos aqueles que entendem e cumprem o verdadeiro sentido dos factos.
Cada um vive mediante o "excesso" que quer mostrar.

sábado, 30 de outubro de 2010

Poesia e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém... VII


Farto, fraco, falido,
Fatigado, forçado, fodido!*


A.R.


*Desculpem-me o modo burlesco e grosseiro (que pode também ser poesia), mas às vezes fica tão bem uma aliteração a desenhar um estado de espírito! Tenho dito!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

"Punks not dead! " (nunca! mas mesmo nunca!)

J.hey, mais uma vez, com a publicação do seu ultimo post obrigou-me a recordar os saudosos "ramones" da cena musical portuguesa, dos anos 80´s e inicio dos anos 90´s!

Recordar Peste & Sida e Censurados é recordar os anos em que me deixei (à minha maneira) influenciar pelo punk à portuguesa! LOL

Em 2009, com uma nova versão do tema "Sol da Caparica (na minha bicla!)", os Peste & Sida ainda continuavam "a acreditar que o “mainstream” e a fama são efémeros e que é a força das convicções que marca pontos. Esta permissa tem (segundo eles) garantido a coerência da banda ao longo dos tempos..."

Assim, "e para libertar a malta", não podia de deixar aqui postar, também, esta magnifica interpretação punk levada a cabo pelos Censurados numa homenagem ao Zeca Afonso...


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Eles estão de volta

Depois de anos desaparecidos, eles estão de volta... Editaram um CD em 2009 e agora em 2010 presenteiam-nos de novo com este WONDERLUSTRE...
Fica aqui uma amostra...

TGV Português em Testes Secretos!

Testes já executados no Alentejo!
E, não só
Reparem bem no fabuloso sistema automático de agulhas !!
E o sistema de controlo de posição. Melhor que através ao recurso do GPS.
Já agora............. Admirem a ligação Comboio- Cabo de Alta tensão feita pelo Engº . Maquinista, certamente licenciado pela Independente.



Ramoooooones

e quem é que está numa de roqueirada quem é quem é?


enjoy

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

The National no Porto!

A promotora Música no Coração já confirmou os concertos, avançando o preço dos bilhetes: entre 20 euros e 40 euros no Porto e de 30 euros a 35 euros em Lisboa.

Esta é a segunda visita dos National a Portugal para espetáculos fora de festivais; além do concerto da Aula Magna, em 2008, os autores de Alligator já atuaram nos festivais de Paredes de Coura (2005), Sudoeste TMN (2007 e 2009), Optimus Alive!08, Festival Manta (Guimarães, 2008) e Super Bock Super Rock (2010).

Fonte: Blitz

fiquem com um cheirinho...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

El Baile 2 anos

E foi por falar nele que descobri isto... Deliciem-se!

Owen Pallett, o violinista que assinava como Final Fantasy e que é orquestrador privilegiado de nomes como Arcade Fire, Beirut ou Last Shadow Puppets, estará entre nós, nos dias 3 e 4 de Dezembro, na edição Super Bock em Stock deste ano... a decorrer (infelizmente só!) em várias salas da Avenida da Liberdade, em Lisboa.

Este festival urbano, "que promove a deambulação do público por vários espaços", já confirmou, também para a sua terceira edição, uma das maiores revelações do ano!

Com a visão futurista da soul e da pop concretizada no álbum de estreia “The Archandroid”, Janelle Monáe, é a diva de maior destaque (para os críticos) neste cartaz do Super Bock em Stock!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Parece (quase) impossivel...

Agora que J.hey fala do album "Funeral", lembrei-me que no mesmo dia que tive o prazer de conhecer "Arcade Fire", chegou-me também às mãos (ouvidos!) o álbum "Has A Good Home", do grupo (?) “Final Fantasy”!
Confesso que na altura (parecendo, para muitos, impossível hoje!) "Final Fantasy" cativou-me muito mais que Arcade Fire!

Sob o nome de "Final Fantasy", Michael James Owen Pallett , conterrâneo dos Arcade fire, apesar de apresentar uma linguagem muito próxima destes, cativou-me mais, por conseguir demarcar-se, à semelhança de Andrew Bird (já aqui falado por mim), pela sua performance; por ser ele próprio, em exclusivo, o único responsável (compositor, violinista, teclista e vocalista) daquilo que apresenta a quem o deseja ouvir!

Para além de muitas outras, esta música "The CN Tower Belongs To The Dead ", encheu-me por completo, as medidas!

Nota: "Final Fantasy" deu origem a Michael James Owen Pallet ... assim é ele conhecido hoje!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Comunicado

Venho por este meio sugerir que ouçam à força toda o album Funeral dos Arcade Fire...é de capital importância que o façam! (pleeeeease :p)

domingo, 17 de outubro de 2010

"Words Fail Me" by The Sound

uma das bandas em que "colei" completamente nos últimos tempos e que me tem acompanhado nesta épica jornada que é o mundo académico!

enjoy

Beleza Americana

Resolvi partilhar convosco uma crítica ao filme da minha vida.

Um verdadeiro murro na indústria cinematográfica é aquilo que o primeiro filme de Sam Mendes, “Beleza Americana”, representa. Este drama avant-garde é uma verdadeira obra-prima lançada em 1999, vencendo vários Óscares da Academia, calando ao mesmo tempo vários críticos que se estavam cépticos quanto ao valor de Sam Mendes e ao carácter mais europeu/independente que marca esta longa-metragem.

Começando com flashbacks, o filme conta-nos a estória de Lester Burnham (Kevin Spacey), um homem de 42 anos que se encontra no meio de uma “crise de meia-idade”, odiado tanto pela sua esposa Carolyn (Annette Bening), como pela sua filha Jane (Thora Birch), que se sente extremamente sedado e adormecido. A nossa personagem principal conhece os vizinhos Fitts,: Ricky (Wes Bentley), um vendedor de droga que tem de enfrentar e ser como o seu pai, o Coronel Frank Fitts (Chris Cooper), uma pessoa extremamente homofóbica, patriota e que se define por um modo de estar na vida extremamente militar e formal. Ricky é um adolescente estranho, extremamente confiante, que filma obcecadamente Jane (que primeiro o odeia), acabando por se tornarem namorados. Lester tem uma vida miserável, tanto a nível social e conjugal, tendo mesmo uma esposa que o despreza. Carolyn é frígida, insegura e falsa (primeiro está a imagem, só depois vem a felicidade…) acaba por ter um caso amoroso com um dos seus rivais no ramo das imobiliárias: Buddy (Peter Gallagher), destruindo por completo o pouco que ainda restava do seu casamento com Lester. O renascer deste dá-se quando conhece Angela (Mena Suvari), a melhor amiga da sua filha e uma “cheerleader” que aparenta ser promíscua e confiante.
“Beleza Americana” retrata a vida de um homem que em menos de um ano morrerá, e sem que o saiba, renasce e deixa de parte a costela material da sua vida: os luxos, a vida de aparências, o emprego monótono, e a sua relação conflituosa com a sua esposa e filha. Ao apaixonar-se por Angela, Lester apercebe-se de que quer viver apenas de modo humilde, totalmente anti-materialista, e ser feliz. O filme é uma sátira à sociedade capitalista americana do final dos anos 90 do governo de Bill Clinton: uma crítica ao mundo da concorrência desleal das grandes empresas imobiliárias que caracterizou o segundo mandato de Clinton; uma sociedade consumista que se desliga do real e vive no artificial e que deixou de reparar nas coisas belas da vida (um saco de plástico a dançar no vento é o vídeo preferido de Ricky, um jovem aparentemente “chanfrado”, que ao longo do filme se revela frio e enfrenta o pai severo); os casamentos de aparências, uma sociedade que molda os adolescentes de acordo com o sonho americano… uma sociedade que deixou de viver (Carolyn é o melhor exemplo desta questão). A homofobia presente no Coronel Frank Fitts é outro dos pontos importantes do filme. Frank é um pai obcecado pela educação militar, republicana e severa do filho, e um homem triste que vive dentro de uma carapaça que o impede de ser o que ele realmente é: um homossexual. Este tipo de vivência social material e repressiva dos nossos desejos verdadeiros marcou uma era e curiosamente ainda marca a nossa.
Uma viagem aos subúrbios norte-americanos e sequências de histórias de amor aborda temas como solidão, beleza, tristeza ou ódio, sem deixar de lado as relações entre homens velhos e jovens raparigas, o consumo casual de drogas, a homossexualidade no Exército, sexualidade entre adolescentes, a obsessão pela vida dos vizinhos, o amor e ternura existentes entre as mais conflituosas famílias e a já mencionada cena do saco de plástico dançante, fazem com que “Beleza Americana” faça todos aqueles que vivem como Lester questionem se realmente estão mortos ou se ainda vão a tempo de renascer.