Control relata a história de Ian Curtis desde os seus tempos de estudante ao seu trágico suicídio em 1980. O filme destaca o lado humano do vocalista, a relação com sua mulher, Deborah Curtis e com a sua amante, Annik Honoré. Apresenta-nos a luta travada por Ian Curtis contra a epilepsia num crescendo de intensidade, a par do contínuo sucesso da banda, Joy Division.
A película é baseada no livro “Touching from a Distance” de Deborah Curtis, um retrato biográfico da vida de Ian Curtis desde o período da sua adolescência até à sua trágica morte após os três curtos anos de duração dos Joy Division. Ian Curtis uma figura singular que, após lhe ser diagnosticado a doença de epilepsia, se torna cada vez mais alienado ao exterior entrando numa depressão directamente relacionada com algumas das suas más decisões - o facto de ter casado cedo, ter tido uma amante... Tudo isto associado a uma crescente exigência que a banda lhe impunha, leva a um profundo agravamento da sua doença e depressão, resultando no trágico suícidio a 18 de Maio de 198
Control foi apresentado pela 1ª vez no Festival de Cannes de 2007 e, nos British Independent Awards, é galardoado com 5 prémios, entre os quais, o melhor realizador (Anton Corbijin), melhor realizador estreante (Anton Corbijin) e actor estreante mais promissor (Sam Riley).
É um filme intenso, dramático que capta bem a essência da época e da personalidade perturbada e depressiva de Ian Curtis. Sam Riley que também é cantor estreia-se no mundo cinematográfico com uma interpretação excelente do vocalista Ian Curtis, quer ao nível da personalidade quer da sua presença em palco. Embora a performance de Sam Riley tenha sido deveras excelente, nas vocalizações falta-lhe o timbre cavernoso e a colocação da voz que Ian Curtis singularmente possuía.
Um filme a ver, rever, ouvir e sentir...
0 comentários:
Enviar um comentário